Os
tRNAs ou RNAs de transferência são moléculas de filamento
simples que adoptam um dobramento ou estrutura tridimensional característica,
em forma de L.
(A estrutura secundária que dá lugar a
este dobramento ou estrutura terciária é a chamada folha
de trevo )
Como se observa, existem umas regiões onde a molécula adopta uma dupla hélice intracadeia. Isto acontece devido a formação de pontes de hidrogénio entre bases complementares de duas zonas da mesma cadeia:
MOSTRAR | OCULTAR |
Bases emparelhadas | ||
Bases
não emparelhadas |
Estas ligações provocam que se adopte o dobramento tridimensional, proporcionando a molécula a sua estrutura tridimensional característica.
As zonas emparelhadas definem quatro braços ou asas na estrutura do tRNA; ordenados de 5' a 3' são:
Cada braço tem uma região emparelhada, ou caule (stem), e outra não emparelhada no seu extremo, ou laço(loop).
Ademais dos 4 braços, existe outra região, de comprimento variável, que pode ou não emparelhar as suas bases: o Braço variável.
Vistas axiais ao longo dos dois braços da "L":
(Deter antes a rotação)
Sobre o modelo espacial compacto vejamos algumas zonas funcionalmente importantes da molécula:
Voltemos a representação simplificada. O exemplo que temos
visto
corresponde ao tRNA da levedura específico para fenilalanina (tRNAPhe).
Vejamos outro exemplo, no qual o braço variável (zona
grossa) é maior:
(tRNASer da levedura).
(sobre esta molécula os botões de ocultar
e mostrar bases não actuarão correctamente)