Folha dobrada beta

Na conformação beta ou em folha dobrada, o esqueleto peptídico encontra-se estendido em "zig-zag" em lugar de se dobrar como uma hélice.

O esqueleto peptídico forma um plano, como as folhas dobradas dum mapa, e as cadeias laterais se dispõem para os dois lados do plano.

Agora podemos ver o esqueleto peptídico em código de cores CPK e modelo compacto. Neste exemplo trata-se de duas cadeias polipeptídicas que se dispõem de forma antiparalela (aminoácidos amino e carboxilo terminais enfrentados)
O esqueleto se aprecia melhor num modelo de varinhas.

A conformação beta está estabilizada por pontes de hidrogénio entre os átomos de hidrogénio (não mostrados) ligados aos nitrógenios de cada ligação peptídica e o átomo de oxigénio carbonílico das ligações peptídicas da cadeia peptídica adjacente.

As cadeias laterais colocam-se de forma alternada a ambos lados do plano formado pelo esqueleto peptídico

Pode se ver mais claramente se se mostra o esqueleto peptídico por uma linha fictícia que una os carbonos alfa, e as cadeias laterais em modelo de bolas  varinhas.

A folha dobrada beta que temos visto é na realidade um fragmento da enzima Lisozima. Esta é a forma habitual de representar a estrutura secundária em folha beta numa proteína. A direcção da seta indica a direcção da cadeia, de amino a carboxilo terminal.

A enzima Lisozima tem uma estrutura terciária determinada pela existência de fragmentos com diferentes estruturas secundarias:


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